Em 1964 acabava a Banda de Vila Nova de Ourém. Em 1971, o marasmo artístico reinava ainda em Ourém no que à vertente musical dizia respeito. Armando Rodrigues sentia muito esta lacuna e por isso propôs-se fundar um grupo coral. Se assim pensou, melhor o fez. Pôs mãos à obra e distribuiu listas para recolhas de nomes pelos Srs. José Lopes Alves, José de Oliveira Félix e José Luís Gonçalves, ficando outra lista na sua posse. Assim, em Outubro de 1971 fez-se a primeira reunião já com todas as pessoas aderentes, que eram cerca de noventa.
Os ensaios começaram e o grupo adopta o nome de CORAL DE OURÉM ou CORAL OURIENSE, o qual tinha por objectivo principal cultivar e divulgar a música coral, levando-a até junto do nosso povo. O grupo era composto por elementos essencialmente amadores, de todos os estratos sociais e de ambos os sexos. Entretanto, escolhe-se e acerta-se o repertório adequado, tendo em conta, por um lado, que se tratava de um coro jovem e, por outro, a falta de experiência de todos os elementos. Como V.Nova de Ourém não tinha tradições de agrupamentos do género, tivemos inicialmente alguns problemas logísticos. Depois dos vocalizos e acordes, apareceu a primeira peça digna desse nome “O jasmim”, e de permeio ia-se ensaiando “Tu minha Ourém” e “Alecrim”, ambas a três vozes. De Outubro de 1971 a Juhno de 1972 ensaiaram-se peças que apenas tiveram uma função didáctica, mas que tecnicamente não imporiam o coro. Mas cedo se inflectiu noutra direcção, pois na primavera de 1972, sentindo-se o grupo com coesão suficiente, começaram a ensaiar peças de bom nível e, obviamente, de razoável responsabilidade técnica e de óptimo efeito auditivo.
Assim apareceram peças como “Não segueis o trigo verde”, de F. Lopes Graça, “O Memoriale”, de Palestrina, “Trai-Trai”, de Manuel Faria, “Os olhos de Marianita”, etc. Considerou-se, por isso, que o tempo que mediou entre Outubro de 1971 e Junho de 1972 foi uma travessia no deserto, durante a qual muitos saíram e outros entraram, pois começaram cerca de 90 elementos e, em Junho, estavam cerca de 50.
Adopta-se também o novo nome, sendo o de CHORUS AURIS que mereceu a unanimidade. Assim, com tudo mais estabilizado, convencionou-se que Junho de 1972 poderia ser considerado o mês da fundação oficial do coro que ainda hoje se mantém.
Para além desta secção, a Academia de Música Banda de Ourém integra ainda uma Banda Juvenil, um Coral Infantil e Juvenil, o grupo de música popular Os Romeiros, uma Orquestra Típica e uma secção de Dança.
O nosso coro tem presentemente cerca de 40 elementos e, ao longo destes quase 32 anos de existência, tem actuado um pouco por todo o país, incluindo a Madeira (2003), tendo também efectuado algumas saídas, nomeadamente a França, onde participou nos XIV Encontros Internacionais de Canto Coral, realizados em Tours (1985). No âmbito do intercâmbio que mantém com o Coral La Pastourelle de Hinges, França, actuou também em Inglaterra, na catedral de Cantuária, e na Bélgica. Tem igualmente integrado, como participante e como organizador, os Encontros de Coros do Ribatejo, cuja edição de 2004 teve lugar precisamente em Ourém. E orgulha-se de ter lançado, em Novembro de 2004, o seu primeiro disco, intitulado "Um gesto, um momento".
Os ensaios começaram e o grupo adopta o nome de CORAL DE OURÉM ou CORAL OURIENSE, o qual tinha por objectivo principal cultivar e divulgar a música coral, levando-a até junto do nosso povo. O grupo era composto por elementos essencialmente amadores, de todos os estratos sociais e de ambos os sexos. Entretanto, escolhe-se e acerta-se o repertório adequado, tendo em conta, por um lado, que se tratava de um coro jovem e, por outro, a falta de experiência de todos os elementos. Como V.Nova de Ourém não tinha tradições de agrupamentos do género, tivemos inicialmente alguns problemas logísticos. Depois dos vocalizos e acordes, apareceu a primeira peça digna desse nome “O jasmim”, e de permeio ia-se ensaiando “Tu minha Ourém” e “Alecrim”, ambas a três vozes. De Outubro de 1971 a Juhno de 1972 ensaiaram-se peças que apenas tiveram uma função didáctica, mas que tecnicamente não imporiam o coro. Mas cedo se inflectiu noutra direcção, pois na primavera de 1972, sentindo-se o grupo com coesão suficiente, começaram a ensaiar peças de bom nível e, obviamente, de razoável responsabilidade técnica e de óptimo efeito auditivo.
Assim apareceram peças como “Não segueis o trigo verde”, de F. Lopes Graça, “O Memoriale”, de Palestrina, “Trai-Trai”, de Manuel Faria, “Os olhos de Marianita”, etc. Considerou-se, por isso, que o tempo que mediou entre Outubro de 1971 e Junho de 1972 foi uma travessia no deserto, durante a qual muitos saíram e outros entraram, pois começaram cerca de 90 elementos e, em Junho, estavam cerca de 50.
Adopta-se também o novo nome, sendo o de CHORUS AURIS que mereceu a unanimidade. Assim, com tudo mais estabilizado, convencionou-se que Junho de 1972 poderia ser considerado o mês da fundação oficial do coro que ainda hoje se mantém.
Para além desta secção, a Academia de Música Banda de Ourém integra ainda uma Banda Juvenil, um Coral Infantil e Juvenil, o grupo de música popular Os Romeiros, uma Orquestra Típica e uma secção de Dança.
O nosso coro tem presentemente cerca de 40 elementos e, ao longo destes quase 32 anos de existência, tem actuado um pouco por todo o país, incluindo a Madeira (2003), tendo também efectuado algumas saídas, nomeadamente a França, onde participou nos XIV Encontros Internacionais de Canto Coral, realizados em Tours (1985). No âmbito do intercâmbio que mantém com o Coral La Pastourelle de Hinges, França, actuou também em Inglaterra, na catedral de Cantuária, e na Bélgica. Tem igualmente integrado, como participante e como organizador, os Encontros de Coros do Ribatejo, cuja edição de 2004 teve lugar precisamente em Ourém. E orgulha-se de ter lançado, em Novembro de 2004, o seu primeiro disco, intitulado "Um gesto, um momento".
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