Guitarra Clássica - Filomena Moretti ...

Mestre Segovia que me perdoe, mas esta Italiana, de sedutor ar Andaluz, que dá pelo nome de Filomena Moretti, e que por um feliz acaso, descobri hoje no canal televisivo Mezzo, leva-lhe a palma, talvez não na arte de tocar guitarra, mas decerto na beleza do rosto e na leveza e graciosidade do gesto.
Pena é, que a qualidade da gravação aqui apresentada não seja das melhores, mas, para quem estiver interessado em aprofundar o conhecimento da artista, esta dispõe de uma vasta discografia, que, passe a publicidade, pode facilmente ser encontrada na FNAC.

Andrés Segovia - O Mestre ....

Ainda Linares ... Apanhados ...

Ao melhor estilo do " Quantos são??, Quantos são??, ... " do Major Valentão, cantava-se aqui, a Rosinha dos Limões. Nunca foi tão verdade. Eheheheh ;-)

(Fotos: E.G.)

ACORDAI - Fernando Lopes Graça ...

Em dia de Santo António, nem só as Marchas Populares se ouvem.
Deixo-vos com este " Hino ", do nosso conhecido e apreciado Lopes Graça.

Ainda Linares - Espanha

Os nossos colegas do Coro Andrés Segovia, interpretando cantares andaluzes

O Chorus Auris presenteando os nossos colegas espanhóis com músicas tradicionais portuguesas e populares brasileiras

A nossa querida colega"Lelita" apresentando para "nuestros hermanos", em "primeiríssima mão", mais uma estreia mundial

XVI Encontro de Coros do Ribatejo ... IV

Choral Phydelius (Torres Novas)

Chorus Auris (Ourém) (Foto J. Paiva)

Coro Misto do Orfeão de Abrantes

Escolta Policial

Na chegada do Chorus Auris a Abrantes para participar no XVI Encontro de Coros do Ribatejo, eis que fomos brindados com uma escolta policial (incluia uma viatura "à paisana") que nos acompanhou desde a entrada da cidade até ao local do concerto. Não fosse esta prudência de enorme virtude, seriamos na certa assolados pela nossa numerosa falange de fãs, os quais tentariam tomar de assalto a nossa viatura de transporte, na expectativa de um contacto mais íntimo com os seus ídolos. (Vicissitudes do sucesso artístico ;). )

XVI Encontro de Coros do Ribatejo III...

De entre o público que esteve a assistir às actuações de rua, houve um sujeito que me irritou. Estava sentada na bancada, de mãos cruzadas, e devia estar ali à espera há já imenso tempo, pois até já estava verde. Seria de raiva ?. Não se deu ao trabalho de aplaudir uma única actuação. Foi triste. Também é verdade que não arredou pé, nem incomodou o nosso simpático motorista, que aproveitou a ocasião para se inteirar das últimas notícias do dia. Mas lá que foi estranho, foi ... !

Será este o tal de Anónimo de que tanto se fala ???!!???. ;-).

( Foto: E.G. )

XVI Encontro de Coros do Ribatejo II...

O Chorus Auris, dirigido pela Maestrina Ângela Marques

O Choral Phydelius, dirigido pelo Maestro José Robert

O Coro Misto do Orfeão de Abrantes, dirigido pelo Maestro Rui Picado

Os três Coros em actuação conjunta na Praça Barão Batalha, sob a Direcção da Maestrina Ângela Marques.

( Fotos: Anónimo )

Obs. : Puxa, este tipo percebe de tudo. Além de compositor, também é fotógrafo... ehehe ;-)

XVI Encontro de Coros do Ribatejo ...

Com a participação de apenas três dos Coros anunciados no programa ao lado, ( faltaram Santarém e Tomar ), realizou-se ontem, na cidade de Abrantes, o XVI Encontro de Coros do Ribatejo, organizado pelo Coro Misto do Orfeão de Abrantes, que decorreu com o brilhantismo a que já nos habituaram.

A parte da manhã foi ocupada com actuações de rua, na Praça Barão Batalha, e depois do excelente almoço que nos serviram, seguiu-se um curto período de ensaios, no Teatro S. Pedro, onde, às 17h, se realizou o Concerto , com actuações individuais dos coros presentes, terminando com interpretação conjunta de cinco peças de Fernando Lopes Graça.

Seguiu-se o jantar/convívio, que decorreu de forma animadíssima, com a alegre participação de todos os coralistas presentes.

Uma especial palavra de agradecimento ao nosso amigo Rui Picado, pelo dinamismo que imprimiu a esta realização, e também aos seus mais directos colaboradores, que deram " o litro ", na realização deste evento, o qual foi integrado nas Festas da Cidade de Abrantes 2007.

CHORUS AURIS à “conquista” de Espanha

Ao partir, na madrugada do passado dia 2, em direcção a Linares, na província andaluza de Jaén, o Chorus Auris realizou um desejo com mais de três décadas – o de actuar, pela primeira vez, em terras de “nuestros hermanos”. Após alguns convites que, por vicissitudes várias, nunca fora possível concretizar, desta vez o sonho materializou-se graças à amabilidade do Coral Andrés Segovia, ao empenho da Direcção da AMBO e à disponibilidade da maestrina e dos coralistas que, mesmo enfrentando uma desgastante viagem de autocarro de 10 horas, fizeram questão de levar bem longe, uma vez mais, o nome da Academia e de Ourém participando no “VIII Encuentro de Corales”, integrado no X Festival Internacional de Música e Artes Escénicas da cidade de Linares, que decorre de 13 de Abril a 16 de Junho.
E pode dizer-se que o nome da região saiu novamente dignificado pois, ao subir ao palco do magnífico Teatro Cervantes, o Coro foi calorosamente recebido por uma larga plateia que não regateou aplausos ao longo da actuação, que incluiu também o Coro anfitrião e o Coro de Câmara “Ubi Sunt” de Mérida. Com um programa que despertou a atenção dos presentes pela diversidade de estilos musicais, o Chorus Auris interpretou sete peças de autores como Lopes Graça, Mozart e Haendel, tendo sido acompanhado ao piano em quatro delas pela Valentina Ene, para quem fica uma palavra especial de agradecimento pela forma aberta e empenhada com que aceitou substituir, nesta deslocação, o habitual pianista do Coro.
Após o espectáculo que terminou por volta das 23.30h seguiu-se um lauto jantar, digno do melhor estilo “casamenteiro”, onde se puderam degustar algumas das especialidades gastronómicas desta conhecida região mineira e taurina da Andaluzia. Só para causar alguma inveja, sobretudo aos que permanecem hesitantes quanto às suas capacidades vocais e ainda não se decidiram a integrar as nossas hostes, aqui fica um excerto do menu: Mini Empanadilla de Bonito, Morcilla en Caldera com Ochíos, Berenjena Rellena de Marisco Gratinado, Sorbete de Limón, Lomito de Lenguado al Azafrán... Com isto e muito mais, por entre copos e cantigas, eram três da manhã quando os últimos convivas abandonavam a sala do famoso Hotel Aníbal, unidade hoteleira de quatro estrelas onde os nossos simpáticos e acolhedores amigos espanhóis fizeram questão de nos hospedar. Face a este principesco tratamento é mais que justo agradecer, na pessoa do incansável presidente do Coral Andrés Segóvia, D. Luís Molina, a forma inexcedível com que fomos recebidos pelo que, inevitavelmente, caiu por terra o velho adágio que afirma “de Espanha nem bom vento, nem bom casamento”. No que nos diz respeito podemos afirmar que este foi um óptimo “casamento”, não apenas pelos aspectos já descritos, mas também porque estamos na presença de um grupo coral de enorme qualidade artística, com provas dadas em Espanha e noutros países e que, inclusivamente, já actuou no Vaticano perante a corte papal. Resta-nos, pois, esperar que possamos recebê-los em Novembro de forma condigna (por favor, forças activas da região, estejam atentas...) e que, no futuro, estes laços possam vir a estreitar-se com outros intercâmbios.
Para finalizar, uns breves apontamentos que podem ajudar o leitor a aquilatar melhor da importância desta deslocação. A cidade de Linares e o próprio hotel que nos acolheu são mundialmente conhecidos por albergarem o mais famoso torneio de xadrez do mundo, por onde têm passado desde a 1ª edição em 1978, “monstros sagrados” desta modalidade como A. Karpov, G. Kasparov, V. Korchnoi, V. Anand, entre inúmeros outros.
Mas a sua maior projecção internacional está ligada ao incontornável nome de Andrés Segovia, o maior guitarrista de todos os tempos, figura agraciada com inúmeras distinções académicas e musicais e, sem dúvida, o mais famoso filho dilecto de Linares. Ao longo dos seus 94 anos de vida, Andrés Segovia conseguiu fazer com que a guitarra passasse de um instrumento menor, usado nas tertúlias boémias, a um dos instrumentos mais apreciados nas salas de concerto de todo o mundo e, talvez, o instrumento para o qual mais obras foram compostas. Não sendo muito conhecido em Portugal, apesar de ter actuado nas principais cidades do país (Lisboa, Porto e Coimbra), Andrés Segovia é uma figura maior no país vizinho. Pois esta viagem teve, também, o condão de permitir aos elementos da comitiva oureense contactar de perto com esta realidade através da visita à casa-museu deste brilhante músico que comparava a guitarra a uma mulher, com os seus humores, com os seus mistérios... E quando, em jeito de homenagem, agradecimento e despedida, o Chorus Auris interpretou neste belo espaço, precisamente no dia em que decorriam 20 anos sobre o falecimento do músico em Madrid, «São horas de emalar as troixas», foi brindado com estas simpáticas, calorosas e sábias palavras do seu amigo e biógrafo, D.Alberto López Poveda: «São vozes do céu. Um dia, após um concerto de Andrés Segovia em Barcelona, disse um crítico musical: “o piano é um discurso; a harpa é uma elegia; a guitarra é uma canção”. Vocês acabaram de fazer aqui uma canção. Muito obrigado.» Perante isto só nos resta dizer: Bem hajam, D.Alberto, D. Luís, Coral Andrés Segóvia. Muchas gracías!

"O piano é um discurso;a harpa uma elegia; a guitarra uma canção" ou "Te voglio tanto bene..."

"Deixem-nos trabalhar !!! "

Eis que no decurso do regresso a casa da digressão efectuada a terras de "nuestros hermanos", parte da comitiva (deixando a retaguarda desguardenecida) decidiu enveradar por tendências de voyerismo, observando pormenorizadamente, inúmeras formiguinhas, que laboriosa e exaustivamente, conduziam até aos seus recatados aposentos, os alimentos que serão, na certa, o garante de sobrevivência destes prodigiosos seres durante a adversidade do Inverno.

Embora incomodadas pela atitude destes transeuntes, as formiguinhas lá continuaram a sua persistente tarefa, sendo no entanto caso para se dizer "Deixem-nos trabalhar!!!" (será que estaremos perante um novo formato de sucesso televisivo???)

Um intermezzo...

Para descansar um pouco das emoções dos grandes concertos e das grandes viagens, um pouco de música brasileira. Não é tanto pela intérprete (de quem , aliás, gosto bastante), mas achei muito curioso o "objecto": um vídeo do "youtube" que contém vários vídeos. Não conhecia o conceito.

Apanhados ...

Será um novo candidato ao lugar de Maestro?

A fome é Negra !

El único fruto del Amor es La Banana, es La Banana .... ;-)

( Este conjunto de fotos e o sugestivo título, são publicados a pedido da sua autora, a contralto Alice L. )

Serviço de vendas a bordo

A viagem a Linares contou com um serviço de vendas proporcionado por profissionalíssimos "comissários de bordo" (duo maravilha e troca folhas) que deixavam atónitos todos os passageiros com sua eficiência e simpatia. Os produtos eram diversificados, merecendo especial destaque os artigos de "higiene oral!! (eh ,eh ...), havendo ainda lugar à produção in loco de bens personalizados, como aliás demonstra a imagem superior, na qual se consegue vislumbrar uma viatura deverás original, prenda desejada por uma sortuda netinha.

Repastos ...

E finalmente, a Mesa da Presidência.

Lelita em ameno convívio com os nossos anfitiões. ( Foto A.S.)

Mais um Tenor ( às voltas com a ementa ) e agora sim, também um Baixo. ( Aguardam-se os reforços Açorianos )

Sopranos, Contraltos e Tenores ...

A mesa da " malta da pesada ".

Os pais ( Biológico e afectivo ), deste Blog, brindam ao sucesso da jornada.

(Fotos: E.G. )

Curiosidades e Comparações ...

De facto os Sportinguistas andam por todo o lado. A foto exibe um Lagartão, que se passeava pachorrentamente num arbusto do jardim de Zafra, onde fizémos uma paragem para descanso, e abastecimento geral. Cá para mim, isto foi uma " provocação" ao amigo RM enviada pelo ausente , mas brilhante Tenor Ricardo ... ;-)

A Norte do prato aquilo que realmente interessa ( a Portela e a Ota ), a Sul, ... Nada! um completo Deserto ... ;-)

Este cadeirão fez-me lembrar aquele que apareceu num daqueles filmes eróticos da série Emmanuelle, na década de 70 do Século passado. Claro que no presente caso, a artista deveria ter já uns quilitos a mais, a avaliar pela dimensãp XXL do assento. ;-)

Linares ...

A magnífica equipa que viajou até Linares, em pose para a posteridade, na praça central da cidade .

SEGOVIA: A Guitarra é como uma Mulher ...

O grande guitarrista Andrés Segovia, terá dito um dia, que a guitarra é como uma mulher. Foi-nos explicado que, de cada vez que trocava de guitarra entregava a anterior ao seu construtor. Também com as mulheres ele não foi constante. Teve três mulheres. Aqui, na sua casa Museu em Linares, tivémos oportunidade de ouvir falar da sua vida, e de ver o seu variado e valioso espólio.

Estou em crer que a soprano, que tão amavelmente posou par esta foto, nos jardins interiores do Museu Andrés Segovia, homenageia assim, com a sua beleza e graciosidade, aquele que foi simultânemante um amante das guitarras e das mulheres.

Encuentro de Corales - Teatro Cervantes (Linares - Espanha)

Chorus Auris (Ourém - Portugal) (foto J. Paiva)

Coral Andrés Segovia (Linares) (foto J. Paiva)

Coro de Câmara "Ubi Sunt" (Mérida - Badajoz) (foto de J.Paiva)

Teatro Cervantes (Linares) - Panorâmica do público

Teatro Cervantes (Linares) - panorâmica dos palco

Clube de fãs do C3 (não do piano!!!)

Três brilhantes contraltos proprietárias de um C3 (não do piano), detectando um análogo espanhol, numa rua de Linares. Não estará na hora de aderirem ao Auris !!!

Casa Museu Andrés Segovia II

Fica o conselho: "quando não souberes a morada do destinatário, insere foto do mesmo, sendo deste modo garantido o sucesso da entrega"

Nota: carta entregue a Andrés Segóvia, sem morada do destinatário, ..., mas com fotografia (será que este procedimento é válido para o território nacional?!!)

Casa Museu Andrés Segovia

Na digressão do Chorus Auris a Espanha, tivemos a oportunidade de visitar a Casa Museu Andrés Segovia, espaço dedicado à memória do grande guitarrista e compositor (Andrés Segovia), natural de Linares, o qual mais do que qualquer outro músico foi o responsável pelo reacender do interesse da guitarra enquanto "instrumento clássico", contribuindo decisivamente para a visibilidade mundial de que actualmente este instrumento dispõe.

No término da visita, o Coro teve oportunidade de, em jeito de despedida, cantar uma pequena peça tradicional portuguesa com harmonização de Fernando Lopes Graça (São Horas de Emalar as Troixas), perante o atento D. Alberto (amigo e biógrafo de Segovia).

Amavelmente, não querendo deixar este facto em branco, D. Alberto efectuou o seguinte comentário: "no final de um concerto de Segóvia em Madrid, um poeta e crítico espanhol referiu que o piano era um discurso, a harpa uma elegia, e a guitarra uma canção, hoje também voçês deixaram aqui hoje uma canção". Sem dúvida um momento fortemente emocional, e um elogio que decerto não deixou os coralistas indiferentes.

ENCINAS: O deslindar do mistério ...

Durante a viajem para Linares, fomos confrontados, na documentação distribuída, relativamente a Linares e à sua região, com o termo " Encinas ".

Como o texto se encontrava escrito em Castelhano, na altura não se chegou a qualquer conclusão sobre o exacto significado de tal palavra.

Reuniu-se, entretanto, o departamento de buscas deste blog, e na sequência de anteriores conquistas nesta área, de que mais recentemente se destaca a descoberta do termo " Grota ", apurando-se, então, que Encinas, são nem mais nem menos que CARVALHOS, simpáticas árvores, de frondosa ramagem, como a que a imagem exibe, e cujo fruto são as Bolotas, que em Castelhano se diz " Bellotas ", termo que o garçon do Hotel Anibal nos referiu, mas que não entedemos.

Também é usado lá, como cá, nos apelidos, destacando-se o Compositor Renascentista Juan del Encina, cuja obra se encontra incluída em " El Cancionero del Palacio" e de quem o Chorus Auris já cantou " Qu'es de ti, desconsolado? ", uma peça dos seus célebres Romances e Villancicos.

Chorus Auris em Espanha: Finalmente, quebrou-se o " Enguiço " ...

Pois é! Após anos e anos, de goradas tentativas para actuarmos em Espanha, tivemos , finalmente, a oportunidade de nos apresentarmos em terras de " Nustros Hermanos ", mercê das aturadas diilgências da laboriosa Direcção da AMBO, e do amável convite do Coral Andrés Segovia de Linares - Jáen - Espanha, personificado na pessoa do seu dinâmico responsável Luis Molina, onde participámos, no belissímo Teatro Cervantes, conjuntamente com o coro anfitrião e com o Coro de Cámara " Ubi Sunt ", de Mérida - Badajoz, num Encontro de Coros, integrado no X Festival Internacional de Música y Artes Escénicas, levado realizado na Ciudad de Linares.

Quebrou-se assim, em 2 de Junho de 2007, esse prolongado " enguiço ". ;-)

( Foto: J. Paiva )