"Porque a música penetra mais fundo na alma humana" (Platão)
Hoje (1 de Outubro) é o dia Mundial da Música. Desta forma, é com particular desagrado que se constata a ausência de qualquer evento (digno de realce nas proximidades) que condignamente assinale a mencionada data.
Afinal, o Homem tem sentido inspiração para compor música desde os tempos mais remotos. Há algo em nós que responde ao som e ao ritmo e ao produzirmos a nossa própria música, inspiramo-nos na natureza, seja ela o vento a roçar pelas árvores, o marulhar das ondas ou o trinado das aves. Desenvolvemos métodos para imbuir o som de significado, combinando notas, alturas e ritmos para formar uma melodia e usando a música como meio intrincado de expressão em níveis infinitamente variáveis.
A música transmite criatividade quer seja na sua linguagem de comunicação quer seja na sua percepção pelo mais comum dos seres, constituindo na actualidade uma importante forma de expressão livre que contextualiza, nomeadamente, as complexas mudanças da sociedade.
Para o dia de hoje deixo ao leitor duas sugestões:
1 - Caso esteja longe de Ourém, convido-o a colocar no leitor de música uma das suas músicas preferidas, escutando-a com particular atenção (sem leituras de jornal ou afins, ...), deixando-se embrenhar no sonho e ilusão que decerto esses sons lhe irão proporcionar.
2 - Caso esteja em Ourém ou nas próximidades, convido-o a deslocar-se à sede da AMBO para participar no ensaio do Chorus Auris que se realiza às 21:30h. Caso a sua coragem não o permita, venha pelo menos assistir. Esperamos por si.
7 comentários :
Bela postagem, caro FM Stereo!
Temos que ser nós a dar-lhes música...
Espero que apareça alguém no nosso ensaio, se entusiasme e fique!
Feliz post do nosso cara FM, " padrinho" deste blog, que tanto tem enriquecido com a sua participação.
Estou, neste momento, a ouvir na RTP 2, um magnifíco recital a três pianos, em que acabaram de interpretar " Traz outro Amigo também " de José Afonso, com um arranjo do género clássico. Parece-me ser Pedro Burmester e outros dois que não consegui, ainda indentificar.
Sensível ao apelo do último parágrafo, e embora não me apetece nadinha, lá terei que levantar o rabinho do sofá, e dirigir-me ao ensaio. Sim, porque a vida do artista não é só feita de viagens e prazeres. Também se reveste de alguns sacrifícios e renúncias. Mas vale a pena. Até já, companheiros.
Em aditamento: O encerramento do recital, com o extraordinário Bolero de Ravel... foi a cereja no cimo do bolo.
Confirmo o Pedro Burmester, e ainda o Mário Laginha. O outro não identifiquei, bem assim como o local. Se alguém souber, que o diga. Gostaria de saber. Fiquem bem, que eu vou para o ensaio....
O terceiro pianista era o Bernardo Sassetti. O referido concerto denominado de "Três Pianos" realizou-se no Centro Cultural de Belém.As obras executadas foram o "Perpetuum Mobile" de Bela Bartok, "Souvenirs 1ª Parte" de Samuel Barber," A Menina e o Piano" de M. Laginha, "Sonho dos Outros" de Bernardo Sassetti, "Trás outro amigo também" de José Afonso, "Bolero" de Ravel entre outras.
Quando voltei do ensaio fui ouvir a "prata da casa", concretamente o CD Apollinis, e também foi bom! ;-))
Ena, cinco comentários!
Com este seis...
Por este caminhar chegaremos...sei lá onde!
Muito obrigado FM pelas tuas preciosas explicações. Como fui tão fortemente aliciado a ir ao ensaio do Chorus Auris, não pude assistir ao final do espectáculo, pelo que perdi a parte, onde decerto teriam sido prestadas essas informações. Ficou-te muito bem a amabilidade. Uma mão lava a outra ;-)
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