Caro colega Skywatcher, a Cantique de Jean Racine não integra o Requiem de Fauré que é o opus 48, tendo este último sido composto entre 1877 e 1890 o qual apenas dipõe das partes liturgicas elementares (1-Introit e Kyrie; 2 - Offertoire; 3 - Sanctus; 4 - Pie Jesu; 5 - Agnus Dei; 6 - Libera me; 7 - In Paradisum).
A Cantique de Jean Racine é o opus 11 de Gabriel Fauré tendo sido composta quando este tinha 19/20 anos, ou seja em 1864, musicando um texto popular do poeta francês Jean Racine (poeta tráfico francês considerado conjuntamente com Pierre Corneile, como um dos dois maiors dramaturgos clássicos franceses, tendo-se baseado num hino religioso "Consors paterni luminis" datado da Idade Média para escrever este poema).
Assim, a Cantique é um hino de caracter religioso completamente independente do Requiem que é uma obra sacra liturgica, sendo de destacar que esse mesmo facto se encontra correctamente apresentado na capa traseira do cd, apresentando quatro peças independentes de Fauré: O Requiem; a Cantique de Jean Racine; O Tantum Ergo; a Messe Basse; Ave Verum.
Deste modo se regista que no concerto do Chorus Auris em Fátima do passado dia 10 de Outubro, o Prof Doutor José Rosa cometeu uma gafe ao referir a Cantique de Jean Racine como sendo do Requiem de Fauré.
Meu caro FM, não tenho capital empenhado no assunto. Move-me apenas a curiosidade, e a vontade de conhecer mais, e melhor, as obras que vamos cantando. Mas sempre mantenho alguma dúvida, face à capa do CD constante do Post, e à de outras tantas que encontrei na Net. O assunto é no mínimo EQUÍVOCO, porquanto todas elas encabeçam os temas, com um título, em letras de corpo maior, com referência ao Requiem de Fauré, o que significa, normalmente, que as obras abaixo descritas fazem parte dele. Como não sou " expert " na matéria, mas tão só um curioso, fico por aqui, deixando a quem mais souber, e quiser, que analise e se pronuncie, se achar que vale a pena. Aquele abraço.
Caro colega, segunda-feira levarei para lhe emprestar em cd uma versão integral do Requiem de G. Fauré (o qual é para mim, conjuntamente com o Requiem de Mozart e o Requiem de Britten,os requiem's mais fabulosos que conheço), executado pela Academy of St. Martin-In-The-Fields e com direcção de George Guest (intérpretes de 1ª linha nesta área musical)
Pode ser que um dia o Chorus Auris se aventure nesta verdadeira obra prima. ;-)
5 comentários :
Caro colega Skywatcher, a Cantique de Jean Racine não integra o Requiem de Fauré que é o opus 48, tendo este último sido composto entre 1877 e 1890 o qual apenas dipõe das partes liturgicas elementares (1-Introit e Kyrie; 2 - Offertoire; 3 - Sanctus; 4 - Pie Jesu; 5 - Agnus Dei; 6 - Libera me; 7 - In Paradisum).
A Cantique de Jean Racine é o opus 11 de Gabriel Fauré tendo sido composta quando este tinha 19/20 anos, ou seja em 1864, musicando um texto popular do poeta francês Jean Racine (poeta tráfico francês considerado conjuntamente com Pierre Corneile, como um dos dois maiors dramaturgos clássicos franceses, tendo-se baseado num hino religioso "Consors paterni luminis" datado da Idade Média para escrever este poema).
Assim, a Cantique é um hino de caracter religioso completamente independente do Requiem que é uma obra sacra liturgica, sendo de destacar que esse mesmo facto se encontra correctamente apresentado na capa traseira do cd, apresentando quatro peças independentes de Fauré: O Requiem; a Cantique de Jean Racine; O Tantum Ergo; a Messe Basse; Ave Verum.
Deste modo se regista que no concerto do Chorus Auris em Fátima do passado dia 10 de Outubro, o Prof Doutor José Rosa cometeu uma gafe ao referir a Cantique de Jean Racine como sendo do Requiem de Fauré.
Por lapso onde surge no comentário anterior "poeta tráfico francês" deverá ler-se "poeta trágico francês".
Meu caro FM, não tenho capital
empenhado no assunto. Move-me apenas a curiosidade, e a vontade de conhecer mais, e melhor, as obras que vamos cantando. Mas sempre mantenho alguma dúvida, face à capa do CD constante do Post, e à de outras tantas que encontrei na Net. O assunto é no mínimo EQUÍVOCO, porquanto todas elas encabeçam os temas, com um título, em letras de corpo maior, com referência ao Requiem de Fauré, o que significa, normalmente, que as obras abaixo descritas fazem parte dele.
Como não sou " expert " na matéria, mas tão só um curioso, fico por aqui, deixando a quem mais souber, e quiser, que analise e se pronuncie, se achar que vale a pena.
Aquele abraço.
Eu quero apenas dizer que nós cantamos melhor! ;-))
Caro colega, segunda-feira levarei para lhe emprestar em cd uma versão integral do Requiem de G. Fauré (o qual é para mim, conjuntamente com o Requiem de Mozart e o Requiem de Britten,os requiem's mais fabulosos que conheço), executado pela Academy of St. Martin-In-The-Fields e com direcção de George Guest (intérpretes de 1ª linha nesta área musical)
Pode ser que um dia o Chorus Auris se aventure nesta verdadeira obra prima. ;-)
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